O ICEN – Instituto Cecílio Elias Netto
Criado em 25 de agosto de 2015, em Piracicaba, SP, o ICEN – Instituto Cecílio Elias Netto é uma entidade sem fins lucrativos, que tem por finalidade: resgatar, preservar, cultivar e propagar o patrimônio histórico cultural de Piracicaba; produzir e apoiar projetos culturais em geral, como publicação de livros e realização de eventos; incentivar na sociedade o gosto, o interesse e o respeito pelas questões culturais e sua interação e interdependência com os temas sociais e ambientais.
Criado em 25 de agosto de 2015, em Piracicaba, SP, o ICEN – Instituto Cecílio Elias Netto é uma entidade sem fins lucrativos, que tem por finalidade: resgatar, preservar, cultivar e propagar o patrimônio histórico cultural de Piracicaba; produzir e apoiar projetos culturais em geral, como publicação de livros e realização de eventos; incentivar na sociedade o gosto, o interesse e o respeito pelas questões culturais e sua interação e interdependência com os temas sociais e ambientais.
Jornalista e escritor
Nascido em Piracicaba, no dia 24 de junho de 1940, Cecílio Elias Netto é jornalista, escritor e bacharel em Direito. No jornalismo, já foi diretor dos jornais “Folha de Piracicaba”, “O Diário” e “A Província” (em Piracicaba); e das revistas “Piracema” (Piracicaba) e “Confronto” (Rio Claro). Editor da revista “Mirante” (Piracicaba); do “Jornal de Portugal” e da “Agência de Notícias CBI” (em São Paulo); do “Diário de Limeira”; do jornal “Valeparaibano” (São José dos Campos); editor especial do “Correio Popular” (Campinas); membro do conselho editorial do “Jornal de Piracicaba”; cronista de “A Tribuna Piracicabana”. Idealizador e diretor deste website “A Província”.
Cecílio também foi vice-presidente da ADJORI – Associação dos Jornais do Interior de São Paulo; e membro de instituições como: Academia Paulista de Jornalismo; UBE – União Brasileira de Escritores; a antiga Academia Piracicabana de Letras; IHGP – Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba.
Ao longo de sua trajetória profissional, o jornalista foi professor universitário nas disciplinas de Sociologia e Política, e Comunicação – em períodos nas décadas de 1960 e 70. E já realizou inúmeras palestras e conferências em associações, escolas e entidades culturais. Foi assessor para assuntos da imprensa do interior, da Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo, em meados dos anos 70. E consultor da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos para a área de Comunicação junto ao CELAM – Conselho Episcopal Latino-Americano (Chile, 1982).
Cecílio tem cerca de 30 livros publicados, entre os quais, alguns dos mais recentes: “Bom Dia – Crônicas do autoexílio e da prisão”; “Dicionário do Dialeto Caipiracicabano – Arco, Tarco e Verva” (com seis edições revistas e ampliadas); trilogia sobre a cidade (“Piracicaba que amamos tanto”, “Piracicaba, um rio que passou em nossa vida”, “Piracicaba, a doçura da terra”); “Piracicaba, a Florença Brasileira”; “100 anos da imigração japonesa em Piracicaba”.
Além dos livros mais atuais, o jornalista tem outras obras que contribuíram com o fortalecimento da memória regional, como: “Bagaços da Cana” – romance de 1978, retratando a vida de trabalhadores no cultivo da cana-de-açúcar na região; “Almanaque 2000 – Memorial de Piracicaba Século XX” – que recebeu o prêmio “Clio da História”, da Academia Paulistana de História (SP – 2002)”; “Piracicaba Política – A História que eu sei 1942/1992”; entre outros.
Neste contexto, Cecílio liderou o movimento cultural que culminou no reconhecimento oficial do “Dialeto e Sotaque Piracicabanos como Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial da cidade de Piracicaba” – Decreto no 16.766, da Prefeitura Municipal, de 25 de agosto de 2016. O pedido de registro partiu do ICEN que – unido ao Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba (IHGP), à Associação Piracicabana de Artistas Plásticos (APAP) e à Academia Piracicabana de Letras (APL) – requereu o reconhecimento junto ao Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba (CODEPAC).
O jornalista e escritor também acumula participação em inúmeras outras publicações, juntamente com centenas de contos, crônicas e ensaios em jornais e revistas paulistas. Ele ainda escreveu para teatro, tendo recebido o “Prêmio Oswald de Andrade de Dramaturgia”, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo (1990).
Sua trajetória profissional lhe conferiu homenagens, entre elas: Medalha do II Centenário de Piracicaba (1967); Comenda do Mérito do Instituto Histórico Luso-Brasileiro (1972); Título de cidadão “Piracicabanus Praeclarus” (Câmara Municipal de Piracicaba – 2001); Medalha “Prudente de Moraes”, por trabalhos em favor da cultura (IHGP – Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba – 2002); Medalha de “Mérito Cultural”, da Prefeitura Municipal de Piracicaba (2009); entre outras.
Apaixonado por sua terra natal, Cecílio, desde muito jovem, abraçou a missão de preservar e propagar a rica história de Piracicaba. O expressivo número de obras publicadas (como jornalista e escritor) e a posse de amplo material iconográfico e documental sobre a cidade de Piracicaba fazem do jornalista uma fonte de referências aos que buscam aprofundar-se na história do município.
A preservação de seu significativo Acervo – que reúne fotos, negativos, cartões postais, desenhos, gravuras, documentos, jornais, revistas e livros –, abrangendo um período cronológico que se estende do século 19 aos dias atuais, foi um dos principais estímulos para a criação do ICEN.
Contato
ICEN – Instituto Cecílio Elias Netto (Piracicaba – SP)
icen@aprovincia.com.br / (11) 9.6326-3471 (celular/whatsapp)
Fonte: A Província – www.aprovincia.com.br